Educação Aberta é tema de novo curso online da Fiocruz

17/08/2020
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*
 

Diálogo, produção colaborativa, compartilhamento de saberes e diminuição de barreiras de acesso ao conhecimento fazem parte das políticas para a Ciência Aberta na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Dentre as várias dimensões deste movimento, está a Educação Aberta, uma prática que se mostra cada vez mais importante — em especial diante de uma emergência sanitária global e isolamento social. Por isso, o tema merece destaque na Formação Modular em Ciência Aberta, desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz (CVF). O novo curso de Educação Aberta, assim como os demais, é online e gratuito. Os interessados já podem se inscrever! Trata-se da última parte da formação, composta por quatro séries completas sobre diversos temas deste universo, e oito microcursos.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz e uma das autoras da Série 4, Ana Furniel, destaca a importância do tema para a educação, neste momento em que a ganha espaço o debate sobre formas inovadoras, práticas integrativas, processos colaborativos de trabalho e ensino remoto. “No atual contexto, precisamos potencializar o uso de tecnologias educacionais e conhecer os movimentos na educação e as diversas contribuições relacionadas a Educação a Distância, ensino híbrido, acesso aberto ao saber, entre outros temas", diz. Além dela, as analistas de sistemas do CVF, Rosane Mendes e Ana Paula Mendonça, são responsáveis por esta série, que inclui também um curso sobre Recursos Educacionais Abertos (REA), a ser lançado nas próximas semanas.

Ilustrando práticas de educação em saúde relacionadas ao conteúdo que está sendo lançado, o Portal de Periódicos Fiocruz recomenda a leitura do artigo A educação a distância no contexto da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa: estudo de egressos (leia mais no fim da matéria)

Saiba mais sobre Educação Aberta e os demais cursos oferecidos pela Fundação

A Série 4 é formada por dois cursos. O primeiro apresenta os principais conceitos da Educação Aberta, e trata do compromisso com a democratização do acesso ao saber e a cidadania. No total, são quatro aulas e 10h de carga horária. Este curso conta com conteúdos remixados de parceiros do Campus, como a Iniciativa Educação Aberta, com várias ações e militância no campo do acesso aberto a recursos educacionais. Inscreva-se aqui!

Aula 1: Educação e compromisso social
Aula 2: Educação Aberta: o que significa 'aberto' em educação?
Aula 3: A Educação Aberta na Fiocruz
Aula 4: Educação Aberta e Educação a Distância: modelos, desafios e perspectivas

Conheça a Formação Modular em Ciência Aberta

A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries, com oito microcursos cada. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.

Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). As aulas são online e gratuitas. Os microcursos são independentes entre si. Portanto, você pode cursar da maneira que considerar mais conveniente. A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.

Já foram lançados os seguintes cursos:

Políticas e práticas de educação permanente em saúde: leia artigo da TES

Para complementar seus conhecimentos sobre práticas de educação em saúde relacionadas ao tema do curso, o Portal de Periódicos Fiocruz sugere a leitura do artigo A educação a distância no contexto da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa: estudo de egressos. Sua origem é uma pesquisa, que analisa a efetividade de um curso sobre envelhecimento na implementação da referida Política, tendo como base a percepção de 414 profissionais de saúde egressos.

Para isso, considerou-se que o desempenho deles melhorou em pelo menos cinco das dez atividades relacionadas à saúde do idoso previstas na Política. Os autores do estudo relatam que “houve melhora na realização de todas essas atividades, com variação de 1,3 a 2,6 vezes mais quanto ao pré e ao pós-curso. Formação profissional, tempo de trabalho com saúde do idoso e implementação prática do aprendizado obtido no curso foram os aspectos que explicaram de modo mais justo a melhora nas atividades da política (via modelo de regressão logística multivariada)”.

De acordo com os pesquisadores, a educação permanente é uma ferramenta importante para formação/capacitação dos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde, tendo se mostrado uma efetiva estratégia para implementação de atividades da Política abordada.​

Para saber mais, acesse o artigo completo. Leia também nossos conteúdos relacionados (abaixo).

*Com informações de Flávia Lobato (Portal de Periódicos Fiocruz)

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