125 anos de Bertha Lutz, cientista pioneira na luta pela educação feminina no Brasil

22/08/2019
Mayara Paixão (Brasil de Fato), reproduzido pelo blog de HCS-Manguinhos*

A trajetória de Bertha Maria Júlia Lutz (1894-1976) acompanha a história das conquistas femininas. Bióloga e uma das primeiras organizadoras do movimento feminista no Brasil, sua vida se divide entre dois grandes interesses: o feminismo e a ciência. Em agosto de 2019, celebram-se os 125 anos de seu nascimento.

Ao conversar com o Brasil de Fato, a vice-diretora de Pesquisa e Educação da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) - local onde Lutz trabalhou no passado - destacou a influência da cientista na conquista dos direitos femininos como seu principal legado. “Hoje em dia acho que está muito melhor. Nós conquistamos direitos, temos grandes mulheres cientistas e estamos conseguindo o respeito merecido pelas mulheres, o que foi uma luta grande do movimento feminista e das pioneiras que trabalharam na ciência por muitos anos”, afirma Magali Sá Romero.

Se hoje o caminho da ciência para as mulheres está pavimentado, a realidade já foi bem diferente. Na primeira metade do século 20, quando Bertha Lutz desenvolveu mais ativamente seus estudos e militância, as mulheres ainda não tinham direito ao voto, ao divórcio e nem à educação nos colégios. Acesse aqui a entrevista completa de Magali ao Brasil de Fato.
 

Para saber mais, confira a seguir uma seleção de artigos da revista História, Ciências, Saúde - Manguinhos. O material trata da trajetória e do legado da cientista para a pesquisa científica.

Ouça sobre a vida da cientista em podcast.
Assista também a animação Bertha Lutz - Ciência em Gotas.
 

*Foto: Bertha Lutz (Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã)

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