Nova legislação de prevenção da COVID-19: o primeiro esforço para prevenir a transmissão de doença no local de trabalho no século 21 nos EUA / Nueva legislación para la prevención del COVID-19: el primer esfuerzo para prevenir la transmisión en el lugar de trabajo de la enfermedad del siglo 21 en los EUA / New law preventing COVID-19: the first effort to prevent occupational transmission of disease of the 21st century in the USA

Revista: 
Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário (CIADS)
Identificador: 
10.17566/ciads.v10i2.771
Data de publicação: 
24/06/2021
Resumo: 

Ninguém permanece intocado pela pandemia da COVID-19 em 2020, o que enfatiza o princípio de que existe uma relação indissociável entre saúde, trabalho e a economia global da sociedade civil. O objetivo deste artigo é descrever a legislação dos EUA produzida ao longo de 2020 a fim de implementar mecanismos de saúde ocupacional que poderiam inverter a onda da pandemia. A pandemia da COVID-19 transformou setores econômicos anteriormente estáveis – como companhias aéreas, hotéis, restaurantes e grandes empresas de varejo – em empregadores marginais. Trabalhadores essenciais de restaurantes, entregas de mercadorias e profissionais de saúde enfrentaram riscos associados à transmissibilidade da doença ao desempenhar suas atividades profissionais. Entre os trabalhadores com filhos em idade escolar, confrontados com as ordens executivas para se confinarem em casa, com o uso do ensino e trabalho à distância e a coleta de dados de saúde por meio de teleconsultas, a perspetiva de retomarem ao ensino presencial ou regressarem aos seus postos de trabalho não essenciais gerou o receio de transmissão no local de trabalho e consequente infeção dos familiares. Por meio da análise das políticas implementadas, este artigo descreve os princípios tradicionais de trabalho que foram reescritos pela caneta do legislador, privilegiando-se agora a avaliação do risco de transmissibilidade da doença no local de trabalho. Conforme será discutido, o estado da Virgínia, EUA, respondeu com uma lei de prevenção da COVID-19 que emprega equipamentos de higienização industriais modernos com  jurisdição de amplitude sem precedentes na lei das relações laborais com o Estado. Concluindo, a célere atuação administrativa, justificada na resposta à pandemia, enfatiza que os empregadores marginais e os seus trabalhadores necessitam de leis laborais de saúde e segurança fortes, já que a saúde é indissociável de um comércio próspero.

Nadie permanece ajeno a la pandemia de COVID-19 en 2020, que subraya el principio de que existe una relación inseparable entre la salud, el trabajo y la economía global de la sociedad civil. El propósito de este artículo es describir la legislación estadounidense elaborada a lo largo de 2020 para movilizar los mecanismos de salud ocupacional que podrían cambiar el rumbo de la pandemia. La pandemia de COVID-19 ha transformado sectores de actividad económica anteriormente estoicos, como compañías aéreas, hoteles, restaurantes y grandes minoristas, en empleadores marginales. Los trabajadores esenciales de restaurantes, los repartidores de mercancías y los profesionales de la salud se enfrentaron a riesgos asociados a la transmisibilidad de la enfermedad en el contexto del desempeño de sus actividades profesionales. En cuanto a los trabajadores con hijos en edad escolar, ante órdenes ejecutivas de confinamiento en el hogar, la introducción de la docencia y el trabajo a distancia, la recolección de datos de salud a través de teleconsultas, la perspectiva de retomar la educación presencial o regresar a sus trabajos no esenciales, generaron cierto temor de transmisión en el lugar de trabajo y la consecuente infección de los miembros de la familia. A través del análisis de las políticas implementadas, este artículo describe los principios tradicionales del trabajo en el servicio público que fueron reescritos por la pluma del legislador, privilegiando ahora la evaluación del riesgo de transmisibilidad de la enfermedad en el lugar de trabajo. Como se discutirá, el estado de Virginia, EE. UU. respondió con una ley de prevención de la COVID-19 que emplea equipos modernos de higiene industrial con una jurisdicción de amplitud sin precedentes en la ley de relaciones laborales con el estado. Como resultado, una acción administrativa rápida, justificada para responder a la pandemia, enfatiza que los empleadores marginales y sus trabajadores necesitan leyes laborales sólidas en materia de salud y seguridad, ya que la salud está indisolublemente ligada al comercio próspero.

No one has been untouched by the COVID-19 pandemic of 2020, which underscores the principle that there is an inextricable link between health, work and the global economy of civil society. The goal of this article is to describe law in the USA that was written during the 2020 pandemic to mobilize occupational health tools that could stem the tide of the pandemic. The COVID-19 pandemic in 2020 transformed previously stoic economic sectors such as airlines, hotels, food service and major stores into marginal employers. Essential workers in food, retail delivery and health care workers confronted health risks from occupational, transmission of communicable disease. Among workers with school children impacted by COVID-19 Emergency Executive orders to stay in place, e-learning and remote work, e-hospital data collection and health status monitoring, returning to school as teachers or nonessential workers also generated fear of workplace transmission of disease that might infect their family. Using legislative policy analysis methods, this article describes the traditional principles of state labor relations that were rewritten using the legislative pen, now instead requiring risk assessment for all employees and employers to thereby prevent occupational transmission of disease. As discussed here, Virginia, the USA state, responded with a COVID-19 prevention law deploying modern industrial hygiene tools with broader jurisdiction compared to state labor law precedents. As a result, swift administrative action, justified for pandemic response, underscores that marginal employers and their workers need strong occupational health and safety laws, because health is inextricably linked to creating thriving commerce.

Publicado por: 
Fundação Oswaldo Cruz Brasília
10.17566/ciads.v10i2 / 2317-8396 / 2358-1824 / Cuadernos Iberoamericanos de Derecho Sanitario; Vol. 10 Núm. 2 (2021): (APR./JUN. 2021); 295-306 / Iberoamerican Journal of Health Law; Vol. 10 No. 2 (2021): (APR./JUN. 2021); 295-306 / Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário; v. 10 n. 2 (2021): (ABR./JUN. 2021); 295-306