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CSP traz fascículo com artigos sobre saúde mental, resiliência de sistemas de saúde e PrEP e PEP

Por Clara Rosa Guimarães, jornalista de CSP

O Editorial discute um momento crucial para a saúde mental nas Américas. Apesar da alta carga de doenças atribuíveis aos transtornos mentais, neurológicos e por uso de substâncias, os sistemas de saúde mental na região continuam subfinanciados. Estudos publicados no novo Espaço Temático de CSP reforçam as lacunas na assistência, especialmente para populações em maior vulnerabilidade, como pessoas em contextos de violência, conflito ou encarceramento.

O fascículo de setembro conta também com o lançamento de um novo Espaço Temático: Saúde Mental Global, que reúne três artigos e um Editorial dedicado ao tema, aprofundando a discussão sobre desafios e caminhos para o cuidado em saúde mental no Brasil e no mundo. Os artigos do Espaço Temático abordam questões como integração da saúde mental à atenção primária em contextos precários e de conflito, transtornos mentais em pessoas privadas de liberdade e impactos da violência sobre a saúde mental.

A Revisão deste mês apresenta uma análise abrangente sobre fatores que fortalecem ou dificultam a capacidade dos sistemas de saúde de responder a crises, como pandemias e emergências humanitárias. O estudo destaca a importância de políticas intersetoriais, planejamento estratégico e governança participativa para promover sistemas mais resilientes e equitativos.

Divulgado pelo The Conversation Brasil, parceiro jornalístico de CSP, o estudo Comunicação da PrEP e da PEP no Brasil: exploração dos sentidos de peças comunicacionais e análise das concepções de agentes governamentais discute como mensagens e campanhas sobre profilaxia pré e pós-exposição ao HIV têm sido construídas e percebidas, revelando desafios comunicacionais e a necessidade de estratégias mais inclusivas e baseadas em evidências.

O fascículo também traz o artigo Posição socioeconômica ao longo da vida, mobilidade social intergeracional e mortalidade entre servidores públicos brasileiros na coorte ELSA, que investiga a influência da trajetória social sobre o risco de morte. Os resultados reforçam o papel determinante das desigualdades sociais na saúde e destacam a importância de políticas que promovam equidade desde o início da vida até a velhice.

Leia o fascículo de setembro na íntegra aqui.

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